Com todo carinho meus caros(as) compartilho com vocês, um dos momentos mais instrutivos e emocionantes que vivi em meus já, vão lá, cinquenta e bem vividos anos de vida.
Durante o meu ciclo de viagens a várias cidades da Zona da Mata Mineira, na sexta feira (24/06), na parte da tarde, após minha chegada de Juiz de Fora em visitas profissionais a Arcelor Mittal e a MRS Logística, aconteceu um momento não planejado e totalmente informal que me marcou profundamente, o convite das Companheiras Denise Caldas e Maria Lúcia na companhia do querido Fillipe, para visitar o museu de Cabangu, que era a residência oficial aqui em Minas Gerais, local de nascimento e de grande parte da vida, de um dos maiores cidadãos brasileiros de todos os tempos, um “certo” SR. ALBERTO SANTOS DUMONT (1873/1932), considerado internacionalmente com um dos maiores inventores do século XX, com o título do “PAI DA AVIAÇÃO”. O museu que fica incrustado em uma linda grota, na Serra da Mantiqueira da zona da mata de nossas Minas Gerais, fica distante a apenas 16 quilômetros do centro da cidade de Santos Dumont, em área de mata preservada com lindas arvores centenárias, lagos, jardins, e o melhor, tendo como centro das atenções, a “casa original” mantida através dos esforços de entidades em conjunto com a aeronáutica e liderados pela “guerreira”CaL. Mônica Castelo Branco, curadora da Fundação Casa de Cabangu, que nos possibilita conhecer um pouco da vida simples que nosso Santos Dumont adorava ter, quando estava em nosso pais. O seu lado de criador de gado, parte de seus inventos, os móveis e objetos originais, documentos e fotografias da época que registram suas tudo, desde as invenções e sucessos, a seus ideais. entre os inventos destaque para a replica dos famosos14 Bis e Demoiselle. Local marcado não apenas pelo seu nascimento, mas, também com uma tentativa de recuperação para uma esclerose múltipla que o acometeu infelizmente resultando em seu fim nesta vida.
Me encantei também pela explicação dada pela curadora Mônica Castelo Branco. sobre a origem do nome Cabangu, citando 02 motivações:
**A primeira, um tanto folclórica, vem da transformação da frase "Acabou o angu", usada pelos antigos moradores na época da construção da ferrovia na região, que com o decorrer do tempo transformou-se em Cabangu.
**A segunda, cuja etimologia seria originária do tupi-guarani, nome do início da região da Mantiqueira: "Caa (mata) / bangu (escura).
**E através de pesquisas que realizei, existe uma terceira que seria um local onde residia, na época da Inconfidência Mineira, um caboclo que teria como sobrenome "Cabangu".
Obrigado, cidade de Santos Dumont! Obrigado CCLL., Mônica Castelo Branco, Denise Caldas, Maria Lúcia Abreu, Neymar Silva e Fillipe pela oportunidade de vivenciar parte da história e vida deste mineiro que tem que ser, assim como outros elencados pelos meios históricos, “Orgulho” de nosso estado e país, e ainda, merecedor de um melhor apoio e reconhecimento de nossas autoridades, que precisam efetivar projetos para liberação de recursos que possibilitem a manutenção deste precioso acervo histórico.
Paz profunda a todos!
CL. Hamilton Henrique Siqueira