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domingo, 2 de dezembro de 2012

MEU CINQUENTENÁRIO - 50 ANOS - 1962/2012




Meu aniversário foi no dia 3 de dezembro, mas foi no dia 2 também, (rsrsrsr). Vamos tentar entender, devido a uma falha técnica do meu herói, meu ícone, um cara chamado Senhor Antônio Siqueira, que no ano de 1962 não conferiu a data que a funcionária do cartório em Belo Horizonte colocou em meu registro, por isto faço aniversário em dois dias simultâneos, um exigido pela dona Raimunda minha mãe, que é o dia 02 (dia que vim a este mundo) e outro no dia 03, dia de meu nascimento conforme registro oficial. Mas é um dia diferente para mim e de certa forma estranho. Sim, claro, é estranho, o mais natural seria aguardar pelas felicitações de aniversário, aguardar que meus familiares, amigos manifestassem seus votos claro os que se lembrassem ou até os que soubessem disso ( e foram muitos, só no facebook, mais de 150). Mas o meu aniversário de hoje é diferente, pra mim ao menos. Apesar de muita gente me dizer “que nada, é um dia como outro qualquer, é um aniversário como outro qualquer”, mas não. É meu aniversário de 50 anos. Meu cinqüentenário, meu dia de se tornar um “cinqüentão”. Acho que em todo meu período de quarenta e nove anos pensei nesse momento, comentava com algumas pessoas sobre fazer cinqüenta anos e o mais legal é que sempre pensei positivamente, de longe isso representa algum tipo de preocupação ou neura pra mim, ao contrário. Estou muito feliz com isso, mas passei o último ano todo pensando muito nisso, queria fazer 50 comemorações simultâneas (já imaginaram isto, 50 churrascos?). E mesmo devido a motivos diversos que me fizeram não querer comemorar neste ano de 2012 e ter definido que iria comemorar nos meus 51 anos, com aquela festa, eis que surge a dona Rosilene (Rosi) que deu um jeito de me fazer uma linda surpresa, já na sexta feira dia 30/11, em minha casa onde recebi amigos, craques de uma seleção digna de uma final do campeonato Brasileiro, alias, tema que Rosi sabiamente utilizou baseando-se no meu querido Coelho, o América Mineiro. Lembrando também do início das comemorações no dia 24/11, no niver da cunhada Rosangela em Belo Horizonte.

Meus 50 anos, meio século de vida, Caracas, cinqüentão! Acho que a vida vai começando novamente nessas datas, tipo “a vida começa aos cinqüenta”, eu diria. A gente consegue enfrentar os problemas da vida com mais naturalidade, aprende a dar tempo ao tempo, olha para os outros com outros olhos. Coisas diferentes passam a ter mais valor pra mim, dediquei meu tempo a coisas mais interessantes na vida, enxerguei o belo. Engraçado que voltei brincar com as coisas, com as pessoas, como se fôsse adolescente, não pra fugir da idade mas como prova de que a gente tem mesmo é que brincar, levar a vida menos a sério. Recuperar a condição de chorar com mais facilidade, nossa e como choro fácil (aja lágrimas, assistindo arquivo confidencial, de volta para minha casa, relatos de vidas sofridas, pessoas sendo homenageadas, declarações de amor e às vezes até com coisas bobas que me fazem chorar). Este é o meu mais puro sentimento. Com cinqüenta anos de idade a gente perde um pouco da mobilidade que tinha aos vinte e cinco anos, (que o diga meu personal Lívio na academia Point Fitness), já não interpreta as funções de um novo celular assim tão rapidamente, sem antes ler o manual, coisa que hoje muitos jovens nem necessitam mais recorrer, e claro além de outras coisinhas, mas, por outro lado, ganha muitas outras habilidades que compensam muito mais, como utilizar atalhos pra chegar onde se deseja ou pra conquistar alguma coisa que agora queremos. Nada de pintar o cabelo, como alguns amigos desconfiam, assumo os ainda poucos fios brancos que me lembram que envelheci, dou graças ao cósmico que eles ainda estão na minha cabeça, pelo menos os cabelos, porque os amigos, infelizmente alguns não estão mais neste plano, e outros girando nas voltas deste mundo. Não sei quanto tempo de vida me resta pela frente, minha visão mais otimista é que talvez eu tenha chegado hoje à metade do meu caminho, ou perto disso. Quando penso nisso vejo que de fato tenho que melhorar cada vez mais, me preocupar cada vez menos pra chegar lá. E quando falo em melhorar, digo me tornar um ser humano melhor, dento de meu propósito de servir ao próximo e o principal “desinteressadamente”. 


Gente, que bom que conseguiram ler até aqui, mais parece um testamento. Mas para resumir, o que posso falar, 50 anos, meu cinqüentenário de vida, vida vivida, na plenitude da palavra, vida curtida em cada momento, e o principal bem vivida, Tive oportunidades ”mil” neste tempo, conheci pessoas e pessoas, estudei muito, trabalhei ainda mais, amei e amei muito. Tive uma boa vida, sofrida com dificuldades, ah as dificuldades, hoje apenas agradeço ao Cósmico, ao nosso mestre maior, Deus, por tudo em minha vida, minha família, que linda família me deu, meu pai Antônio, mamis Raimunda, meus amados irmãos Elizabeth (Bebete), Airton (Teteco), Laninha ( Elaine), Eiiana, Wellington (tonton), Erika minha irmã e afilhada, que família maravilhosa me deste meu Pai, meu filho Matheus o presente maior que tive, a minha doce Mariana, a Rosi, uma guerreira, a meus amigos e parceiros de vida, e agradecer por ter tido a honra de me tornar membro da AMORC – Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis, por pertencer as fileiras do Lions clubes Internacional, que pelos ensinamentos e estudos me fazem um ser humano melhor, pela minha vida profissional, pelas ações na luta contra as drogas, enfim, ficaria mais 50 anos escrevendo. E para resumir tudo, está frase seria a mais assertiva neste momento, “ SE CHOREI OU SE SOFRI, O IMPORTANTE É QUE EMOÇÕES EU VIVI.....” Meus sinceros agradecimentos e Paz profunda a todos.











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